quarta-feira, 27 de agosto de 2025

O Corpo Fala: Sintomas Físicos e Emoções Não Processadas

 


O Corpo Fala: Sintomas Físicos e Emoções Não Processadas

Aprenda a decifrar as mensagens que seu corpo envia sobre traumas.

Dor de cabeça constante, problemas digestivos, alergias inexplicáveis... Você já pensou que seu corpo pode estar te dando um recado? Muitas vezes, sintomas físicos são a voz das emoções que não conseguimos processar, das dores que não ousamos sentir. O Dr. Bessel van der Kolk, em seu livro "O Corpo Guarda as Marcas", explora profundamente como o trauma se manifesta em nosso corpo físico.

Quando vivenciamos um trauma, nosso sistema nervoso entra em modo de sobrevivência. Se essa energia não é liberada, ela pode ficar "presa" no corpo, gerando tensões crônicas, inflamações e uma série de sintomas que os médicos convencionais muitas vezes não conseguem identificar a causa. É como se o corpo se tornasse um arquivo vivo das nossas experiências mais difíceis.

A neurociência nos mostra a intrincada conexão entre mente e corpo. O nervo vago, por exemplo, é uma estrada de mão dupla que liga nosso cérebro a órgãos vitais, influenciando tudo, desde a digestão até o humor. Quando em desequilíbrio, por conta de traumas passados, ele pode contribuir para uma série de desconfortos físicos.

A visão sistêmica nos leva a um passo além: ela nos faz questionar se esses sintomas também estão conectados a lealdades familiares inconscientes ou a traumas que ecoam de gerações passadas. Às vezes, o corpo "fala" não só pela nossa própria história, mas pela história do nosso clã.

Escutar o corpo, decifrar suas mensagens e permitir que as emoções reprimidas se expressem é um ato de amor-próprio. É uma forma de liberar a energia estagnada e abrir caminho para a cura em todos os níveis. Se seu corpo tem "falado" com você de formas que você não entende, uma abordagem sistêmica pode ser o caminho para desvendar essas mensagens e encontrar alívio. Permita-se essa escuta.

Cida Medeiros

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Caleidoscópio do Saber com Cida Medeiros:

Esta postagem foi inspirada e se baseia nas valiosas contribuições de Franz Ruppert, especialmente em sua obra sobre "Almas Confusas" e os tipos de traumas psíquicos (traumas existenciais, de perda, de vinculação e de vinculação sistêmica), além de incorporar conceitos da Teoria Polivagal (Stephen Porges), da Terapia de Aceitação e Compromisso (Steven C. Hayes), dos estudos sobre trauma e corpo (Bessel van der Kolk) e neuroplasticidade (Norman Doidge).

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Os Nós da Alma: Traumas de Vinculação Sistêmica e a Divisão Psíquica

 


Os Nós da Alma: Traumas de Vinculação Sistêmica e a Divisão Psíquica

Desvendando as raízes familiares de conflitos internos profundos.

Já sentiu como se houvesse diferentes partes de você puxando para direções opostas? Ou talvez uma sensação de não pertencer, mesmo estando em seu próprio lar? Esses sentimentos podem ser reflexos dos traumas de vinculação sistêmica, um tipo de trauma que, segundo Franz Ruppert, atinge a própria estrutura da nossa psique e pode levar a uma divisão psíquica.

Imagine situações como mortes em familiares que foram negadas, filhos ilegítimos não reconhecidos, ou crianças entregues para adoção sem um devido processo de luto e integração no sistema. Essas "exclusões" ou segredos no sistema familiar criam nós invisíveis, mas poderosos, que podem se manifestar em gerações futuras. É como se a lealdade oculta ao sistema nos compelisse a "representar" aquilo que não pôde ser visto ou nomeado.

A neurociência nos mostra que nosso cérebro busca coerência. Quando há uma fragmentação interna causada por essas lealdades e segredos sistêmicos, a mente tenta criar uma "lógica" para o que não faz sentido, resultando em conflitos internos e, por vezes, em sintomas que nos parecem inexplicáveis. A Teoria Polivagal nos ajuda a perceber como nosso sistema nervoso pode ficar em um estado constante de desorganização, tentando conciliar realidades opostas.

A visão sistêmica é a chave para desatar esses nós. Ela nos permite olhar para o todo, para as interconexões invisíveis que nos ligam aos nossos antepassados. É um processo de reconhecimento e integração, onde se dá um lugar para o que foi excluído, permitindo que a psique se reorganize e encontre sua inteireza. Não é sobre reviver a dor, mas sobre compreendê-la e, assim, liberar-se.

Se essa ideia de divisão psíquica e traumas de vinculação sistêmica ressoa em você, talvez seja um convite para olhar mais a fundo sua própria história familiar. Desvendar esses nós é um caminho de profunda cura e autoconhecimento. Estou aqui para te guiar nessa jornada de reconexão e integração.

Cida Medeiros

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Esta postagem foi inspirada e se baseia nas valiosas contribuições de Franz Ruppert, especialmente em sua obra sobre "Almas Confusas" e os tipos de traumas psíquicos (traumas existenciais, de perda, de vinculação e de vinculação sistêmica), além de incorporar conceitos da Teoria Polivagal (Stephen Porges), da Terapia de Aceitação e Compromisso (Steven C. Hayes), dos estudos sobre trauma e corpo (Bessel van der Kolk) e neuroplasticidade (Norman Doidge).

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

O Vazio da Perda: Trauma e Depressão

 

(não sei o nome do artista que fez essa arte, portanto se souberem deixem nos comentários)

O Vazio da Perda: Compreendendo o Trauma de Perda e a Depressão

Lidar com perdas: da desmotivação à superação com a visão sistêmica.

A vida é feita de ciclos, e as perdas, infelizmente, fazem parte deles. Mas nem toda perda é absorvida da mesma forma. Quando um trabalho é perdido, um relacionamento termina, ou a morte súbita de alguém amado nos atinge, podemos estar diante de um trauma de perda. Franz Ruppert nos mostra que essas experiências podem levar a um profundo abatimento, falta de estímulo e, em casos mais graves, até mesmo à depressão.

A sensação de vazio que a perda deixa pode ser avassaladora. É como se uma parte de nós fosse arrancada. Nosso sistema nervoso, que busca equilíbrio, pode reagir a essa desorganização de diversas formas. A neurociência nos aponta que o luto não processado pode impactar neurotransmissores e áreas cerebrais ligadas ao humor e à motivação, contribuindo para estados depressivos.

A visão sistêmica nos convida a ir além do evento da perda em si. Ela nos faz questionar: como essa perda se encaixa na história da minha família? Houve outras perdas significativas que não foram elaboradas? Muitas vezes, carregamos não apenas nossa própria dor, mas também a dor não sentida de nossos ancestrais. É como se o "campo" familiar transmitisse essa memória de ausência.

Liberar-se desse peso é um processo que exige gentileza e coragem. É permitir-se sentir o que precisa ser sentido, dar um lugar àquilo que foi perdido e, assim, abrir espaço para a vida fluir novamente. Não se trata de esquecer, mas de integrar a experiência da perda de uma forma que te fortaleça, e não te aprisione.

Se você está sentindo o vazio de uma perda e percebe que isso está afetando sua motivação ou te puxando para a depressão, saiba que não precisa passar por isso sozinho. A abordagem sistêmica oferece ferramentas para honrar o que foi, e ao mesmo tempo, reencontrar seu brilho. Que tal dar o primeiro passo em direção à leveza?

Cida Medeiros

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Esta postagem foi inspirada e se baseia nas valiosas contribuições de Franz Ruppert, especialmente em sua obra sobre "Almas Confusas" e os tipos de traumas psíquicos (traumas existenciais, de perda, de vinculação e de vinculação sistêmica), além de incorporar conceitos da Teoria Polivagal (Stephen Porges), da Terapia de Aceitação e Compromisso (Steven C. Hayes), dos estudos sobre trauma e corpo (Bessel van der Kolk) e neuroplasticidade (Norman Doidge).

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Trauma Existencial: Quando a Vida Sacode a Alma

 


Trauma Existencial: Quando a Vida Sacode e a Alma Sente

Compreenda como eventos marcantes afetam sua existência.


Imagine-se em um terremoto. Ou testemunhando algo que abala suas estruturas mais profundas. Experiências como acidentes, doenças graves, assaltos ou catástrofes naturais são exemplos do que Franz Ruppert chama de trauma existencial. São momentos em que a própria sobrevivência é questionada, e a vida, como a conhecemos, é sacudida em seus alicerces.

As consequências desses traumas vão muito além do evento em si. Fortes medos, fobias, ataques de pânico e até pensamentos obsessivos podem surgir como resquícios dessa ameaça. É como se o nosso sistema de alarme interno ficasse permanentemente ligado, mesmo quando o perigo já passou. O corpo guarda essas memórias, e o cérebro tenta, a todo custo, nos proteger de algo semelhante no futuro.

A neurociência nos explica que, diante de uma ameaça existencial, o cérebro ativa respostas de luta, fuga ou congelamento. Em algumas pessoas, essa resposta pode ficar "travada", gerando uma sensação constante de desassossego. A Teoria Polivagal nos ajuda a entender como o nervo vago, nosso grande maestro interno, pode estar desregulado, impactando nossa capacidade de nos sentir seguros e em paz.

Olhar para o trauma existencial sob uma visão sistêmica significa reconhecer que ele não afeta apenas o indivíduo, mas também reverberar em seu entorno. Compreender essa dinâmica é crucial para a cura. Não é sobre esquecer o que aconteceu, mas sobre integrar a experiência, permitindo que a energia que ficou "presa" possa fluir novamente.

Se você sente que um evento marcante do passado ainda reverbera em sua vida, gerando medos ou ansiedade, saiba que existe um caminho para a ressignificação. Minha experiência em abordagem sistêmica e o estudo de como o corpo guarda as marcas me permitem oferecer um olhar acolhedor para a sua história. Permita-se dar um passo em direção à sua cura.

Cida Medeiros  

Veja Também: Caleidoscópio do Saber

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sábado, 2 de agosto de 2025

O Vazio do Abandono. três compreensões.



 O Vazio do Abandono: quando o que falta não é o outro, é você consigo mesma

O abandono tem muitas formas. Às vezes é visível – como a ausência de alguém que deveria ter cuidado de nós. Mas, muitas vezes, é sutil, silencioso e profundamente doloroso.

Pode ser o olhar que não veio.
A escuta que não aconteceu.
O colo que não foi dado.

E assim, crescemos sentindo que não somos prioridade de ninguém – nem mesmo de nós mesmas.

Na minha caminhada como terapeuta, pude mergulhar em diferentes abordagens e compreensões sobre o abandono. Na Constelação Familiar, vi como essa dor pode ser transgeracional, atravessando linhagens. No ThetaHealing, compreendi o abandono como uma crença gravada profundamente no subconsciente. No Ho’oponopono, aprendi a purificar memórias que se repetem. E em Access Consciousness, vi que, às vezes, o que nos prende é apenas um ponto de vista fixo.

Com tudo isso, percebi que a grande virada acontece quando a pessoa começa a se reconectar consigo mesma. Porque o maior abandono de todos é aquele que vivemos de nós para nós mesmas.

E você? Tem se abandonado para agradar? Tem deixado sua essência por medo de ser rejeitada?

Você não precisa continuar nesse ciclo.

Meu trabalho é te ajudar a reencontrar sua própria presença — e fazer as pazes com o que ficou em falta, lá atrás.

Se esse texto te tocou, entre em contato. Podemos trilhar juntas um caminho de reconexão e cura.

Cida Medeiros

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Além do Olhar: Neurociência e Traumas de Vinculação

 


Além do Olhar: A Neurociência por Trás dos Traumas de Vinculação

Como as primeiras relações moldam seu cérebro e emoções.

Sabe aquela sensação de que algo te falta, ou aquela dificuldade em confiar plenamente? Muitas vezes, a origem está nos nossos primeiros laços, nas primeiras relações que formamos. Os traumas de vinculação, segundo Franz Ruppert, são feridas que surgem quando nossa necessidade de segurança e conexão não é atendida de forma consistente. E o impacto disso é profundo, alcançando até o nosso cérebro.

A neurociência moderna nos oferece lentes poderosas para entender essa complexidade. A Teoria Polivagal, por exemplo, nos mostra como nosso sistema nervoso autônomo se organiza em resposta às experiências de segurança e ameaça. Se a vinculação foi marcada por imprevisibilidade ou abandono, nosso sistema pode se tornar hiperalerta ou, ao contrário, se "desligar" para se proteger.

Pense no cérebro como um músculo que se molda com o uso. Experiências repetidas de vinculação insegura podem criar caminhos neurais que nos levam a repetir padrões de comportamento, mesmo que dolorosos. É por isso que, muitas vezes, nos vemos em situações que parecem um "déjà vu emocional". Mas a boa notícia é que o cérebro que cura é capaz de transformar! A neuroplasticidade é real, e podemos reescrever essas histórias.

A abordagem sistêmica nos ajuda a não olhar apenas para o indivíduo isolado, mas para o sistema de onde ele veio. Compreender a dança das relações que te formaram é crucial para desatar os nós. É um convite a sentir o corpo, a reconhecer as sensações e a começar a criar novas narrativas internas.

Se você se identificou com essa reflexão sobre traumas de vinculação e a influência da neurociência em suas emoções, saiba que existe um caminho. Explorar a visão sistêmica é como acender uma luz em um quarto escuro, revelando o que antes era invisível. Que tal uma consulta para começarmos a desvendar juntos esses padrões e abrir espaço para novas e mais saudáveis formas de se conectar?

Cida Medeiros

Veja Também:  Liberte-se das amarras da mente: um caminho para a plenitude 

                         Você tem trauma com a sua mãe? Como reconhecer os sinais invisíveis dessa dor?


Inspiração e Fonte:

Esta postagem foi inspirada e se baseia nas valiosas contribuições de Franz Ruppert, especialmente em sua obra sobre "Almas Confusas" e os tipos de traumas psíquicos (traumas existenciais, de perda, de vinculação e de vinculação sistêmica), além de incorporar conceitos da Teoria Polivagal (Stephen Porges), da Terapia de Aceitação e Compromisso (Steven C. Hayes), dos estudos sobre trauma e corpo (Bessel van der Kolk) e neuroplasticidade (Norman Doidge).

quarta-feira, 23 de julho de 2025

O Eco do Passado: Traumas Familiares e Nossos Comportamentos


O Eco do Passado: Como os Traumas Familiares Moldam Nossos Comportamentos

Entenda como a história da sua família se manifesta hoje em você.

Você já parou para pensar que as dificuldades que enfrenta hoje, talvez até a forma como se relaciona, podem ter raízes em algo que nem você viveu? Parece loucura, eu sei, mas a verdade é que o sistema familiar é um campo de energia e informação. E, acredite, ele tem um jeito peculiar de nos passar "heranças" que vão muito além de bens materiais.

Pense em um trauma como uma semente plantada no solo da sua família. Se não for cuidada, ela cresce e seus frutos podem se manifestar em gerações futuras através de padrões de comportamento, medos inexplicáveis, ou até mesmo doenças. É como se o eco de um acontecimento do passado reverberasse no presente, afetando suas escolhas e sua visão de mundo.

Nossa neurociência nos mostra que o cérebro, incrível como é, se adapta para sobreviver. Se nossos antepassados viveram em um ambiente de escassez ou perigo, essa "programação" de alerta pode ser transmitida, deixando-nos mais ansiosos ou reativos. É fascinante, não é? O corpo, de fato, guarda as marcas.

A beleza da visão sistêmica é justamente essa: ela nos permite olhar para esses ecos, para essas marcas, com compaixão e entendimento. Não é sobre culpar o passado, mas sobre compreendê-lo para liberar o presente. É sobre dar voz ao que ficou silenciado, permitindo que a energia flua de forma mais saudável.

Curioso para desvendar os ecos da sua própria história? Entender como esses traumas familiares podem estar influenciando seus comportamentos é o primeiro passo para uma vida mais plena. Se essa reflexão tocou você, convido-o a explorar mais no nosso blog Caleidoscópio do Saber, onde abordamos  temas diversos que criam pontes para abordagem sistêmica de diversas formas. E se sentir o chamado para olhar mais de perto para suas próprias dinâmicas, uma conversa pode abrir caminhos surpreendentes.

Cida Medeiros


Inspiração e Fonte:

Esta postagem foi inspirada e se baseia nas valiosas contribuições de Franz Ruppert, especialmente em sua obra sobre "Almas Confusas" e os tipos de traumas psíquicos (traumas existenciais, de perda, de vinculação e de vinculação sistêmica), além de incorporar conceitos da Teoria Polivagal (Stephen Porges), da Terapia de Aceitação e Compromisso (Steven C. Hayes), dos estudos sobre trauma e corpo (Bessel van der Kolk) e neuroplasticidade (Norman Doidge).

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