Sabe aquele cuidado que a gente sente no coração? A Abordagem Pikler nos mostra como levar isso para a educação infantil, especialmente para as crianças com desenvolvimento diferente.
Ei, você já parou para pensar naqueles primeiros aninhos de vida? É uma fase tão mágica, cheia de descobertas e aprendizados que moldam quem a gente vai ser. E para as crianças, principalmente aquelas com um desenvolvimento mais lento ou diferente, essa fase é ainda mais crucial.
Foi pensando nisso que eu me deparei com um artigo super interessante da Universidade Federal de Santa Catarina, que fala sobre a Abordagem Pikler. Já ouviu falar? Confesso que antes eu não conhecia a fundo, mas depois de ler, fiquei encantada com a visão que eles trazem para a educação infantil inclusiva. O artigo, chamado "Princípios Orientadores da Abordagem Pikler: O Olhar Pikleriano Sobre a Perspectiva da Educação Inclusiva", escrito por Kerolyn Christina Moreira, Cátia Lacerda Sodré e Suzete Araujo Oliveira Gomes, me fez repensar muita coisa!
Sabe quando a gente sente que cada criança é única, com seu próprio ritmo e suas próprias necessidades? A abordagem Pikler abraça essa ideia de corpo e alma. Eles acreditam muito na atividade autônoma da criança, ou seja, em deixar que ela explore o mundo por conta própria, no tempo dela. Imagina que legal dar essa liberdade para o seu filho ou para os pequenos que você acompanha?
Outro ponto que me tocou muito é a importância das relações pessoais estáveis. Para eles, o vínculo da criança com um adulto de referência é fundamental para o desenvolvimento saudável. Pensa naquele professor ou cuidador que marca a vida da gente? A Abordagem Pikler valoriza demais essa conexão especial.
E não para por aí! Eles também focam em ajudar a criança a conhecer a si mesma e o mundo ao seu redor, sempre respeitando o nível de desenvolvimento de cada uma. É como se eles estivessem dizendo: "Calma, cada um tem seu tempo, e isso é totalmente ok!".
O artigo me fez refletir sobre como, muitas vezes, a gente acaba comparando as crianças, querendo que todas sigam um padrão. Mas a verdade é que cada uma tem sua própria jornada, e a beleza está justamente nessa diversidade. A Abordagem Pikler nos lembra que desenvolvimento lento ou diferente não significa um problema, mas sim uma característica única daquela criança, que precisa ser respeitada e acolhida.
A Dra. Judit Falk, uma das grandes nomes por trás dessa abordagem, nos ensina que não devemos apressar o desenvolvimento das crianças. Em vez disso, o ideal é oferecer um ambiente seguro e acolhedor, onde elas se sintam à vontade para explorar, descobrir e aprender no seu próprio ritmo.
Para os educadores, essa leitura é um verdadeiro presente! O artigo nos mostra como o nosso olhar atento e a nossa escuta sensível podem fazer toda a diferença na vida dessas crianças. É sobre valorizar cada pequena conquista, cada tentativa, e entender que o mais importante é o processo, não a chegada.
E para os pais, fica a reflexão: que tal confiarmos mais no tempo dos nossos filhos? Que tal oferecermos um espaço onde eles se sintam seguros para serem quem realmente são, sem pressa e sem comparações?
Eu sei que nem sempre é fácil, mas conhecer a Abordagem Pikler me deu um novo olhar sobre a infância e a importância de respeitar a individualidade de cada criança. Se você se interessou, vale a pena dar uma olhada no artigo completo. A referência é: MOREIRA, Kerolyn Christina; SODRÉ, Cátia Lacerda; GOMES, Suzete Araujo Oliveira. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA ABORDAGEM PIKLER: O OLHAR PIKLERIANO SOBRE A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Zero-a-Seis, Florianópolis, v. 24, n. Especial, p. 601-617, jul./jul., 2022. DOI:
Vamos juntos construir um mundo onde cada criança se sinta aceita, respeitada e amada, do jeitinho que ela é?
Cida Medeiros
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