quinta-feira, 27 de março de 2025

O trauma com a mãe segundo Jung: como isso afeta seu Self e o processo de individuação



O trauma com a mãe segundo Jung: como isso afeta seu Self e o processo de individuação

Introdução:
Você já sentiu que existe uma dor silenciosa dentro de você, como se algo essencial tivesse faltado no início da vida? Muitas vezes, essa dor está relacionada à figura materna — e compreender isso é o primeiro passo para a cura.

Neste artigo, vamos explorar como a Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung entende o impacto dos traumas com a mãe na formação do Self, no processo de individuação e na nossa vida adulta. Com base teórica e uma abordagem reflexiva, este conteúdo é um convite para olhar para dentro.

terça-feira, 25 de março de 2025

Sabe aquele cuidado que a gente sente no coração?



Sabe aquele cuidado que a gente sente no coração? A Abordagem Pikler nos mostra como levar isso para a educação infantil, especialmente para as crianças com desenvolvimento diferente.

Ei, você já parou para pensar naqueles primeiros aninhos de vida? É uma fase tão mágica, cheia de descobertas e aprendizados que moldam quem a gente vai ser. E para as crianças, principalmente aquelas com um desenvolvimento mais lento ou diferente, essa fase é ainda mais crucial.

segunda-feira, 24 de março de 2025

Desvendando o TDAH em Adultos: Sintomas que Você Precisa Conhecer

 


Desvendando o TDAH em Adultos: Sintomas que Você Precisa Conhecer

Você já se pegou com projetos inacabados, dificuldade em manter o foco ou uma mente que parece nunca desligar? Se a resposta for sim, você não está sozinho. Pesquisas recentes indicam que os sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) podem persistir na vida adulta, impactando significativamente diversas áreas como relacionamentos, carreira e bem-estar pessoal.

sábado, 22 de março de 2025

Uma Reflexão sobre a Infância e seu contexto



Olhares que Adoecem, Olhares que Curam: Uma Reflexão sobre a Infância Inspirada em Pikler e Fröbel

Quantas vezes nossos próprios filtros e experiências passadas nos levam a interpretar o comportamento infantil de maneiras que, ao invés de compreender, aprisionam e até mesmo "adoecem" a criança? Essa reflexão se tornou vívida durante uma observação em uma escola infantil com uma rica base pedagógica em Emmi Pikler e Friedrich Fröbel.

Imagine a cena: crianças entre 4 e 6 anos, reunidas em um círculo mágico de histórias e canções. A energia vibrante da infância preenchia o ar enquanto a música da borboleta ecoava. No entanto, um pequeno indivíduo permanecia à margem, observando de longe. Para uma estagiária, imersa em pressupostos de abordagens mais tradicionais, talvez influenciada por olhares que buscam "problemas" a serem diagnosticados, essa criança poderia parecer "não adaptada", talvez com alguma dificuldade de integração.

terça-feira, 18 de março de 2025

Os Benefícios do Silêncio


"Uma semente cresce sem som, mas uma árvore cai com ruído enorme. A destruição tem ruído. Mas a criação é silenciosa. Esse é o poder do silêncio. Cresce silenciosamente". Confúcio

A frase de Confúcio, é uma poderosa metáfora sobre a natureza da criação e da destruição, e o papel do silêncio nesse processo.



Vamos fazer uma análise crítica:

Metáfora da Criação e Destruição:

A imagem da semente crescendo silenciosamente captura a ideia de que o crescimento genuíno e profundo muitas vezes ocorre de forma discreta, gradual e constante.

Em contraste, a queda ruidosa da árvore simboliza a natureza abrupta e impactante da destruição.

Essa dicotomia destaca a diferença entre processos que se desenvolvem internamente e aqueles que se manifestam externamente de forma dramática.

O Poder do Silêncio:

Confúcio sugere que o silêncio não é mera ausência de som, mas um estado de potencial e poder.
É no silêncio que a concentração, a introspecção e o crescimento interior florescem.
O silêncio permite que os processos naturais e criativos sigam seu curso sem interferências externas.
 
Relevância na Vida Moderna:

Em um mundo cada vez mais barulhento e distraído, a mensagem de Confúcio é mais relevante do que nunca.
O silêncio pode ser uma ferramenta poderosa para cultivar a atenção plena, reduzir o estresse e promover a criatividade.
Ao abraçar o silêncio, podemos nos conectar com nossa essência interior e encontrar um sentido de paz e equilíbrio.

Neurociência e o Silêncio:

A neurociência oferece suporte à sabedoria de Confúcio, demonstrando os benefícios do silêncio para o cérebro:

Redução do Estresse:

O silêncio diminui a atividade do sistema nervoso simpático, responsável pela resposta de "luta ou fuga", reduzindo os níveis de cortisol, o hormônio do estresse.
Estudos mostram que o silêncio pode ser mais eficaz do que a música relaxante na redução da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Aumento da Criatividade:

O silêncio permite que o cérebro entre em um estado de "modo padrão", onde a mente divaga e faz conexões criativas.
Esse estado é essencial para a resolução de problemas, a geração de ideias e a introspecção.

Melhora da Concentração:

Em um ambiente silencioso, o cérebro pode se concentrar em uma única tarefa sem ser distraído por estímulos externos.
O silêncio permite que o cérebro processe informações de forma mais eficiente e melhore a memória.

Regeneração Celular:

Estudos mostraram que o silêncio pode ajudar na regeneração de células no hipocampo, região do cérebro associada à memória e ao aprendizado.
Em resumo, a afirmação de Confúcio ressoa com a compreensão moderna da importância do silêncio para a saúde mental e o bem-estar.

E você? Tem dificuldade de fazer silêncio? Ficar em silêncio? O silêncio te angustia? Como é pra você? Deixe nos comentários.

Cida Medeiros

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

A Metáfora do Sofrimento Humano: A História de Ana e o Sorvete



Essa é uma metáfora sobre o sofrimento humano. Era uma vez uma pessoa chamada Ana que, em um belo dia ensolarado e cheio de expectativas, decidiu se deliciar com um sorvete de morango. Era seu sabor predileto, e ela ansiava por aquele momento refrescante. No entanto, para sua surpresa e desprazer, o sorvete estava estragado.

Após a primeira colherada, Ana sentiu um gosto estranho, amargo e desagradável. Imediatamente, seu corpo reagiu, e ela começou a passar mal. A barriga doeu, e um mal-estar generalizado tomou conta dela, transformando o que era para ser um momento de prazer em uma experiência terrível.

A partir desse dia, Ana nunca mais conseguiu sentir o mesmo prazer ao pensar em sorvete de morango. Aquele sabor, antes tão amado, agora evocava lembranças da sensação de mal-estar e da dor de barriga. Ela não conseguia mais comer sorvete de morango.

Com o tempo, Ana começou a evitar outros sabores de sorvete que lhe lembravam o de morango, como sorvete de frutas vermelhas, sorvete de iogurte com frutas e até mesmo sorvete de chocolate com pedaços de morango.

Um dia, Ana estava em uma festa de aniversário, e a dona da festa, uma amiga querida, lhe ofereceu um bolo de chocolate com cobertura de frutas. O bolo tinha uma aparência deliciosa, e Ana estava com vontade de experimentar. No entanto, ao ouvir a amiga dizer que a cobertura era feita com um toque de morango, Ana hesitou e acabou recusando a oferta, passando a desconfiar de bolos com cobertura de frutas.

Essa história ilustra como uma experiência negativa pode gerar aversões e restrições em nossas vidas. O sofrimento causado por um evento específico pode nos levar a evitar não apenas o estímulo original, mas também outros estímulos semelhantes ou relacionados, limitando nossas experiências e oportunidades de desfrutar de momentos prazerosos.

Assim como Ana passou a evitar sorvetes e outros doces por causa de uma experiência negativa com um sorvete de morango estragado, nós também podemos desenvolver aversões e restrições em nossas vidas devido a experiências dolorosas. É importante estarmos atentos a esses padrões e buscarmos formas de superar essas limitações, para que possamos viver plenamente e aproveitar as diversas oportunidades que a vida nos oferece.

O sorvete de morango é uma metáfora que retrata a experiência de um trauma, que pode estar relacionado à vivência de abuso, maus-tratos, uma infância desafiadora, decepções, perdas e outras vivências dolorosas que fazem parte da existência humana.

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