domingo, 13 de abril de 2025

Descobrindo Seus Valores

 



Descobrindo Seus Valores: O Farol da Sua Vida com a ACT


Olá, pessoal! Hoje quero falar sobre um tema que considero fundamental para a nossa jornada de autoconhecimento e bem-estar: valores.

Na Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), valores são como o nosso farol. Eles nos guiam, dão sentido à nossa vida e nos ajudam a tomar decisões mais alinhadas com o que realmente importa para nós. Mas, afinal, o que a ACT considera como valores?

Em vez de focar no que queremos evitar ou nos livrar, a ACT nos convida a olhar para frente. Valores são como bússolas, não destinos finais. Eles são "direções escolhidas e construídas verbalmente" que nos motivam e dão propósito à vida.

Como Encontrar Seus Valores?

quarta-feira, 9 de abril de 2025

Você está repetindo uma história que nem é sua?

 


"Padrões Emocionais Familiares: Você está repetindo uma história que nem é sua?"

Ao longo da vida, muitos de nós nos percebemos agindo de formas que parecem automáticas — seja em nossos relacionamentos, na maneira como lidamos com conflitos ou até em como educamos nossos filhos. Já parou para se perguntar de onde vêm esses padrões?

quinta-feira, 3 de abril de 2025

A Importância da Hierarquia Familiar

 

A Importância da Hierarquia Familiar: Navegando Pelos Desafios em Famílias Desfuncionais

A família, nosso primeiro e mais fundamental sistema social, é regida por dinâmicas complexas que moldam nossa identidade e bem-estar. Entre essas dinâmicas, a hierarquia familiar desempenha um papel crucial na saúde e funcionalidade do lar. Embora o termo possa soar rígido, em essência, a hierarquia familiar saudável se refere à distribuição clara de papéis, responsabilidades e autoridade entre os membros, com os pais ou cuidadores primários ocupando a posição de liderança e responsabilidade sobre os filhos.

A Base de uma Família Funcional:

Uma hierarquia bem estabelecida oferece diversos benefícios:

 * Segurança e Estabilidade: Crianças e adolescentes se sentem mais seguros quando percebem que os adultos estão no comando, oferecendo proteção e orientação.

 * Definição de Limites: A hierarquia ajuda a estabelecer limites claros e consistentes, essenciais para o desenvolvimento saudável e o aprendizado de responsabilidade.

 * Modelagem de Comportamento: Os pais servem como modelos de comportamento para os filhos, ensinando respeito, responsabilidade e habilidades de resolução de problemas.

 * Fluxo de Amor e Cuidado: Uma hierarquia saudável permite que o amor e o cuidado fluam de forma adequada, com os pais oferecendo suporte e os filhos recebendo atenção e direcionamento.

Os Desafios da Desfuncionalidade Hierárquica:

Quando a hierarquia familiar se torna disfuncional, diversos problemas podem surgir, impactando negativamente todos os membros:

 * Inversão da Hierarquia: Um dos cenários mais comuns é quando os filhos assumem papéis de poder ou cuidado sobre os pais. Isso pode acontecer em famílias onde os pais são emocionalmente dependentes dos filhos, estão ausentes ou sofrem de alguma incapacidade. Essa inversão sobrecarrega as crianças, privando-as de sua infância e gerando ansiedade e ressentimento.

 * Hierarquia Confusa: A falta de clareza sobre quem tem a autoridade em determinadas situações leva a conflitos constantes, disputas de poder e insegurança. Isso pode ocorrer em famílias com pais inconsistentes ou com dificuldade em estabelecer limites.

 * Alianças Disfuncionais: Quando um dos pais se alia a um filho contra o outro progenitor, a hierarquia parental é quebrada. Isso cria divisões na família, gera ressentimento entre os pais e coloca a criança em uma posição desconfortável de "escolher lados".

 * Pais Autoritários ou Permissivos em Excesso: Ambos os extremos podem prejudicar a hierarquia. Pais excessivamente autoritários sufocam a autonomia dos filhos e geram medo e ressentimento. Pais permissivos demais não oferecem a estrutura e os limites necessários, dificultando o desenvolvimento da responsabilidade.

Impactos da Desfuncionalidade Hierárquica:

As consequências de uma hierarquia familiar disfuncional podem ser duradouras, afetando a saúde mental, emocional e os relacionamentos dos indivíduos ao longo da vida. Alguns dos impactos incluem:

 * Problemas de comportamento em crianças e adolescentes: Desafios de autoridade, agressividade, dificuldades na escola.

 * Ansiedade e depressão: Sentimentos de insegurança, sobrecarga e falta de apoio.

 * Dificuldade em estabelecer limites em relacionamentos futuros: Repetição de padrões disfuncionais.

 * Baixa autoestima e insegurança: Falta de um senso claro de identidade e de pertencimento.

 * Problemas de relacionamento entre os pais: Conflitos constantes e falta de apoio mútuo.

Construindo uma Hierarquia Saudável:

Restabelecer uma hierarquia familiar saudável pode ser um processo desafiador, mas é fundamental para o bem-estar de todos. Algumas dicas importantes incluem:

 * Comunicação Aberta e Respeitosa: Conversar sobre papéis, responsabilidades e expectativas de forma clara e honesta.

 * Consistência na Aplicação de Regras: Pais precisam estar alinhados e consistentes na aplicação de limites e consequências.

 * Empoderamento dos Pais: Reconhecer e fortalecer o papel dos pais como líderes da família.

 * Flexibilidade e Adaptação: A hierarquia precisa ser adaptável às diferentes fases da vida dos filhos.

 * Buscar Ajuda Profissional: Em casos de disfuncionalidade severa, a terapia familiar pode ser essencial para auxiliar a família a reestruturar suas dinâmicas.

A hierarquia familiar não se trata de dominação, mas sim de uma estrutura que oferece segurança, direção e amor. Ao compreendermos sua importância e os desafios que surgem em famílias desfuncionais, podemos buscar maneiras de construir lares mais saudáveis e harmoniosos, onde cada membro se sinta seguro, amado e capaz de prosperar.

Cida Medeiros 

quarta-feira, 2 de abril de 2025

A Base Invisível: Por Que a Hierarquia Familiar Importa

 


A Base Invisível: Por Que a Hierarquia Familiar Importa (E o Que Acontece Quando Ela se Rompe)

Em meio à complexidade dos relacionamentos familiares, existe uma estrutura fundamental, muitas vezes invisível, que sustenta a estabilidade e o bem-estar de todos: a hierarquia familiar. Longe de ser uma imposição autoritária, uma hierarquia saudável, onde pais ou cuidadores exercem uma liderança responsável, é crucial para o desenvolvimento seguro e equilibrado das crianças.

Para compreendermos profundamente essa dinâmica, podemos recorrer às valiosas perspectivas da Terapia Sistêmica Familiar, especialmente às contribuições de Salvador Minuchin e Murray Bowen. Suas teorias nos oferecem um olhar perspicaz sobre como a organização do poder e das responsabilidades dentro da família impacta diretamente a saúde emocional de seus membros.

Os Pilares da Ordem Familiar: As Visões de Minuchin e Bowen

 * A Lente Estrutural de Minuchin: Salvador Minuchin, com sua Terapia Familiar Estrutural, nos ensina que uma hierarquia clara permite que os pais assumam seu papel essencial de provedores, protetores e guias. Isso se traduz em estabelecer limites consistentes, definir regras que promovam o bem-estar e tomar decisões que visam o melhor para os filhos. Uma estrutura bem definida oferece previsibilidade e segurança, elementos vitais para o crescimento saudável.

 * A Perspectiva Sistêmica de Bowen: Embora não foque exclusivamente na hierarquia, Murray Bowen, com sua Teoria dos Sistemas Familiares, reconhece a importância da diferenciação do self entre os membros. Em famílias funcionais, os pais conseguem manter sua individualidade e tomar decisões racionais, sem se deixarem dominar pelas emoções dos filhos. Essa autonomia dos pais estabelece naturalmente uma hierarquia onde eles lideram a gestão emocional e prática da família.

Quando a Base Desmorona: As Características do Abuso Parental

Infelizmente, em algumas famílias, a hierarquia se torna disfuncional, abrindo espaço para o abuso parental. Sob a ótica de Minuchin e Bowen, podemos identificar padrões específicos que caracterizam essa dinâmica destrutiva:

Na Perspectiva de Minuchin:

 * Inversão de Papéis: Os filhos são colocados em posições de poder ou responsabilidade que não lhes pertencem, como se tornarem confidentes dos pais, mediadores de conflitos conjugais ou até mesmo assumirem responsabilidades financeiras prematuramente.

 * Fronteiras Confusas: As barreiras entre pais e filhos se dissolvem. Os pais compartilham excessivamente seus problemas e emoções, buscando nos filhos a satisfação de suas próprias necessidades emocionais.

 * Fronteiras Rígidas: Em contraste, pode haver uma ausência de conexão emocional e comunicação. Pais negligentes, emocionalmente distantes ou inacessíveis criam um ambiente de isolamento.

 * O Triângulo Destrutivo: Um filho é frequentemente envolvido nos conflitos parentais, seja como aliado de um dos pais, como alvo para desviar a atenção dos problemas conjugais, ou como um mediador impossível de solucionar a discórdia.

Na Perspectiva de Bowen:

 * Pais com Baixa Diferenciação: Pais abusivos frequentemente demonstram dificuldade em distinguir seus próprios sentimentos e pensamentos dos dos outros. Reagem de forma impulsiva e intensa, sendo facilmente influenciados pela ansiedade e emoções dos filhos.

 * Padrões que se Repetem: O abuso, infelizmente, pode ser um padrão transmitido de geração para geração. Pais que sofreram abuso ou negligência em sua infância podem, inconscientemente, repetir esses comportamentos.

 * Triângulos Intensos e Rígidos: O filho abusado se vê preso em triângulos emocionais sufocantes com os pais. A tensão entre os pais é direcionada para o filho, que pode desenvolver problemas emocionais ou comportamentais como resultado.

 * A Projeção da Insegurança: Pais com baixa autoestima podem projetar suas próprias inseguranças e sentimentos de inadequação nos filhos, levando a críticas constantes, humilhação e abuso emocional.

O Caminho da Cura: Cuidados e Tratamento

Lidar com o abuso parental exige uma abordagem delicada e multifacetada, com o objetivo principal de garantir a segurança da vítima e, quando possível e seguro, promover a cura e a reestruturação do sistema familiar.

 * Prioridade Absoluta: A Segurança: O primeiro passo é sempre garantir a segurança da criança ou adolescente, o que pode envolver o afastamento do ambiente abusivo e o acionamento de serviços de proteção.

 * A Jornada Terapêutica Individual: A psicoterapia individual é fundamental para a vítima processar o trauma, desenvolver mecanismos de enfrentamento saudáveis e fortalecer sua autoestima. Da mesma forma, o genitor abusivo precisa de tratamento individual para compreender e transformar os padrões de comportamento destrutivos.

 * A Terapia Familiar: Uma Ponte para a Recuperação (Quando Segura): Em situações onde a segurança pode ser garantida e há um comprometimento genuíno com a mudança, a terapia familiar pode ser uma ferramenta poderosa para identificar e modificar os padrões de interação disfuncionais, restabelecer uma hierarquia saudável e fortalecer os laços familiares de maneira segura.

 * O Poder do Apoio: Participar de grupos de apoio oferece um espaço seguro para compartilhar experiências, receber apoio emocional e aprender com outras pessoas que vivenciaram situações semelhantes.

Um Olhar de Esperança e um Apelo à Ação

Compreender a importância da hierarquia familiar e os padrões destrutivos do abuso parental é o primeiro passo para a mudança. Se você reconhece esses padrões em sua própria vida ou na de alguém que você conhece, saiba que a ajuda profissional é essencial. Terapeutas familiares e individuais, com base em abordagens como a Terapia Sistêmica Familiar, podem oferecer o suporte e as ferramentas necessárias para construir relacionamentos mais saudáveis e seguros.

Lembre-se, uma base familiar sólida, construída sobre o respeito, o cuidado e uma hierarquia funcional, é essencial para o bem-estar de todos. Não hesite em buscar ajuda para construir ou reconstruir essa base.


sábado, 29 de março de 2025

Preso no Seu Relacionamento? É Hora de Agir?

 



"Está Preso em um Ciclo de Altos e Baixos no Seu Relacionamento? Descubra se É Hora de Agir"

Você já se perguntou por que seu relacionamento parece uma montanha-russa emocional? Um dia tudo está bem, mas no outro você se sente perdido, culpado ou até com medo? Se isso soa familiar, pode ser um sinal de que você está vivendo algo mais sério — talvez um relacionamento abusivo. Vamos refletir juntos e descobrir se é o seu caso. Você não precisa enfrentar isso sozinho, e há um caminho para sair desse ciclo.

O Que É um Relacionamento Abusivo?

sexta-feira, 28 de março de 2025

Quando o pai fere: o impacto invisível da figura paterna segundo Jung

 



Quando o pai fere: o impacto invisível da figura paterna segundo Jung

Por muito tempo, achei que meu jeito de viver era normal: o perfeccionismo, a cobrança silenciosa, a necessidade de agradar quem estava acima de mim. Sempre acreditei que era apenas parte da minha personalidade. Mas aos poucos, fui percebendo que havia algo mais profundo por trás disso. Algo que eu não nomeava, mas que me moldava. E esse algo... tinha a ver com meu pai.

Talvez você também tenha sentido isso — uma espécie de vazio disfarçado de esforço. Uma rigidez interna que não foi sua escolha, mas parece ter sido herdada. Se sim, talvez esse texto seja pra você.

quinta-feira, 27 de março de 2025

O trauma com a mãe segundo Jung: como isso afeta seu Self e o processo de individuação



O trauma com a mãe segundo Jung: como isso afeta seu Self e o processo de individuação

Introdução:
Você já sentiu que existe uma dor silenciosa dentro de você, como se algo essencial tivesse faltado no início da vida? Muitas vezes, essa dor está relacionada à figura materna — e compreender isso é o primeiro passo para a cura.

Neste artigo, vamos explorar como a Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung entende o impacto dos traumas com a mãe na formação do Self, no processo de individuação e na nossa vida adulta. Com base teórica e uma abordagem reflexiva, este conteúdo é um convite para olhar para dentro.

terça-feira, 25 de março de 2025

Sabe aquele cuidado que a gente sente no coração?



Sabe aquele cuidado que a gente sente no coração? A Abordagem Pikler nos mostra como levar isso para a educação infantil, especialmente para as crianças com desenvolvimento diferente.

Ei, você já parou para pensar naqueles primeiros aninhos de vida? É uma fase tão mágica, cheia de descobertas e aprendizados que moldam quem a gente vai ser. E para as crianças, principalmente aquelas com um desenvolvimento mais lento ou diferente, essa fase é ainda mais crucial.

segunda-feira, 24 de março de 2025

Desvendando o TDAH em Adultos: Sintomas que Você Precisa Conhecer

 


Desvendando o TDAH em Adultos: Sintomas que Você Precisa Conhecer

Você já se pegou com projetos inacabados, dificuldade em manter o foco ou uma mente que parece nunca desligar? Se a resposta for sim, você não está sozinho. Pesquisas recentes indicam que os sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) podem persistir na vida adulta, impactando significativamente diversas áreas como relacionamentos, carreira e bem-estar pessoal.

sábado, 22 de março de 2025

Uma Reflexão sobre a Infância e seu contexto



Olhares que Adoecem, Olhares que Curam: Uma Reflexão sobre a Infância Inspirada em Pikler e Fröbel

Quantas vezes nossos próprios filtros e experiências passadas nos levam a interpretar o comportamento infantil de maneiras que, ao invés de compreender, aprisionam e até mesmo "adoecem" a criança? Essa reflexão se tornou vívida durante uma observação em uma escola infantil com uma rica base pedagógica em Emmi Pikler e Friedrich Fröbel.

Imagine a cena: crianças entre 4 e 6 anos, reunidas em um círculo mágico de histórias e canções. A energia vibrante da infância preenchia o ar enquanto a música da borboleta ecoava. No entanto, um pequeno indivíduo permanecia à margem, observando de longe. Para uma estagiária, imersa em pressupostos de abordagens mais tradicionais, talvez influenciada por olhares que buscam "problemas" a serem diagnosticados, essa criança poderia parecer "não adaptada", talvez com alguma dificuldade de integração.

terça-feira, 18 de março de 2025

Os Benefícios do Silêncio


"Uma semente cresce sem som, mas uma árvore cai com ruído enorme. A destruição tem ruído. Mas a criação é silenciosa. Esse é o poder do silêncio. Cresce silenciosamente". Confúcio

A frase de Confúcio, é uma poderosa metáfora sobre a natureza da criação e da destruição, e o papel do silêncio nesse processo.



Vamos fazer uma análise crítica:

Metáfora da Criação e Destruição:

A imagem da semente crescendo silenciosamente captura a ideia de que o crescimento genuíno e profundo muitas vezes ocorre de forma discreta, gradual e constante.

Em contraste, a queda ruidosa da árvore simboliza a natureza abrupta e impactante da destruição.

Essa dicotomia destaca a diferença entre processos que se desenvolvem internamente e aqueles que se manifestam externamente de forma dramática.

O Poder do Silêncio:

Confúcio sugere que o silêncio não é mera ausência de som, mas um estado de potencial e poder.
É no silêncio que a concentração, a introspecção e o crescimento interior florescem.
O silêncio permite que os processos naturais e criativos sigam seu curso sem interferências externas.
 
Relevância na Vida Moderna:

Em um mundo cada vez mais barulhento e distraído, a mensagem de Confúcio é mais relevante do que nunca.
O silêncio pode ser uma ferramenta poderosa para cultivar a atenção plena, reduzir o estresse e promover a criatividade.
Ao abraçar o silêncio, podemos nos conectar com nossa essência interior e encontrar um sentido de paz e equilíbrio.

Neurociência e o Silêncio:

A neurociência oferece suporte à sabedoria de Confúcio, demonstrando os benefícios do silêncio para o cérebro:

Redução do Estresse:

O silêncio diminui a atividade do sistema nervoso simpático, responsável pela resposta de "luta ou fuga", reduzindo os níveis de cortisol, o hormônio do estresse.
Estudos mostram que o silêncio pode ser mais eficaz do que a música relaxante na redução da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Aumento da Criatividade:

O silêncio permite que o cérebro entre em um estado de "modo padrão", onde a mente divaga e faz conexões criativas.
Esse estado é essencial para a resolução de problemas, a geração de ideias e a introspecção.

Melhora da Concentração:

Em um ambiente silencioso, o cérebro pode se concentrar em uma única tarefa sem ser distraído por estímulos externos.
O silêncio permite que o cérebro processe informações de forma mais eficiente e melhore a memória.

Regeneração Celular:

Estudos mostraram que o silêncio pode ajudar na regeneração de células no hipocampo, região do cérebro associada à memória e ao aprendizado.
Em resumo, a afirmação de Confúcio ressoa com a compreensão moderna da importância do silêncio para a saúde mental e o bem-estar.

E você? Tem dificuldade de fazer silêncio? Ficar em silêncio? O silêncio te angustia? Como é pra você? Deixe nos comentários.

Cida Medeiros

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

A Metáfora do Sofrimento Humano: A História de Ana e o Sorvete



Essa é uma metáfora sobre o sofrimento humano. Era uma vez uma pessoa chamada Ana que, em um belo dia ensolarado e cheio de expectativas, decidiu se deliciar com um sorvete de morango. Era seu sabor predileto, e ela ansiava por aquele momento refrescante. No entanto, para sua surpresa e desprazer, o sorvete estava estragado.

Após a primeira colherada, Ana sentiu um gosto estranho, amargo e desagradável. Imediatamente, seu corpo reagiu, e ela começou a passar mal. A barriga doeu, e um mal-estar generalizado tomou conta dela, transformando o que era para ser um momento de prazer em uma experiência terrível.

A partir desse dia, Ana nunca mais conseguiu sentir o mesmo prazer ao pensar em sorvete de morango. Aquele sabor, antes tão amado, agora evocava lembranças da sensação de mal-estar e da dor de barriga. Ela não conseguia mais comer sorvete de morango.

Com o tempo, Ana começou a evitar outros sabores de sorvete que lhe lembravam o de morango, como sorvete de frutas vermelhas, sorvete de iogurte com frutas e até mesmo sorvete de chocolate com pedaços de morango.

Um dia, Ana estava em uma festa de aniversário, e a dona da festa, uma amiga querida, lhe ofereceu um bolo de chocolate com cobertura de frutas. O bolo tinha uma aparência deliciosa, e Ana estava com vontade de experimentar. No entanto, ao ouvir a amiga dizer que a cobertura era feita com um toque de morango, Ana hesitou e acabou recusando a oferta, passando a desconfiar de bolos com cobertura de frutas.

Essa história ilustra como uma experiência negativa pode gerar aversões e restrições em nossas vidas. O sofrimento causado por um evento específico pode nos levar a evitar não apenas o estímulo original, mas também outros estímulos semelhantes ou relacionados, limitando nossas experiências e oportunidades de desfrutar de momentos prazerosos.

Assim como Ana passou a evitar sorvetes e outros doces por causa de uma experiência negativa com um sorvete de morango estragado, nós também podemos desenvolver aversões e restrições em nossas vidas devido a experiências dolorosas. É importante estarmos atentos a esses padrões e buscarmos formas de superar essas limitações, para que possamos viver plenamente e aproveitar as diversas oportunidades que a vida nos oferece.

O sorvete de morango é uma metáfora que retrata a experiência de um trauma, que pode estar relacionado à vivência de abuso, maus-tratos, uma infância desafiadora, decepções, perdas e outras vivências dolorosas que fazem parte da existência humana.

Busque ajuda.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

A chave para a mudança

"A verdadeira ajuda não vem da outra pessoa, vem da realidade quando vista", ouvimos essa orientação de pessoas com muita experiência no assunto, por isso a reflexão para você! Se você veio ate aqui, com certeza tem algo para ti.

A ilusão da ajuda externa

Frequentemente, buscamos a solução para nossos problemas e dores em outras pessoas. Esperamos que o outro nos cure, nos complete, nos dê o que nos falta. No entanto, essa busca por ajuda externa pode ser uma armadilha.

Quando depositamos no outro a responsabilidade pela nossa felicidade e bem-estar, corremos o risco de nos frustrar e nos decepcionar. Afinal, cada pessoa é responsável por si mesma e tem suas próprias limitações.

O poder da realidade

A frase nos lembra que a verdadeira ajuda não vem de fora, mas de dentro. Ela surge quando somos capazes de encarar a realidade de frente, sem máscaras e sem ilusões.

Quando nos permitimos ver as coisas como elas são, sem distorções ou idealizações, abrimos espaço para a transformação e o crescimento. A realidade, por mais difícil que seja, é o ponto de partida para a cura e para a mudança.

O papel do terapeuta

É nesse contexto que o terapeuta se torna um guia e um facilitador. Ele não tem o poder de "curar" o paciente, mas sim de ajudá-lo a enxergar a realidade com mais clareza e a encontrar suas próprias respostas.

O terapeuta oferece um espaço seguro e acolhedor para que o paciente possa se expressar, se conhecer e se confrontar com suas próprias verdades. Ele ajuda o paciente a questionar suas crenças, a identificar seus padrões de comportamento e a desenvolver novas formas de lidar com seus desafios.

A importância do autoconhecimento

A frase nos convida a um mergulho profundo em nós mesmos. Ela nos lembra que a verdadeira mudança só acontece quando nos conhecemos de verdade, com nossas forças e fraquezas, nossas alegrias e tristezas.

O autoconhecimento é um processo contínuo e desafiador, mas é também o caminho para a liberdade e para a autenticidade. Quando nos conhecemos, podemos fazer escolhas mais conscientes e construir relacionamentos mais saudáveis e significativos.

Conclusão

A frase "A verdadeira ajuda não vem da outra pessoa, vem da realidade quando vista" é um convite à auto responsabilidade e ao autoconhecimento. Ela nos lembra que a cura e a transformação estão em nossas mãos e que a realidade, por mais difícil que seja, é o ponto de partida para uma vida mais autêntica e feliz.

Espero que essa reflexão tenha sido útil e que possa te ajudar em sua jornada de autoconhecimento e transformação. Lembre-se que você não está sozinho nessa! Se precisar de ajuda, não hesite em procurar um terapeuta.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Como funciona o movimento sistêmico?

 


Essa dinâmica acontece em grupo, como um seminário, onde todos são participantes de forma igual, alguns tem seu tema escolhido e trabalhado, outros participam desses temas e são trabalhados através do campo de ressonância. 

Tem meditação em sintonia com o Campo Ancestral que nos conecta com algo essencial.

Não é necessário uma conversa individual antes.

O que surge é acolhido do grupo.

Uma Jornada de Cura através da questões ancestrais que precisam ser vistas acolhidas e resolvida pela perspectiva sistêmica.


 Cida Medeiros


“Uma pessoa apresenta um problema, nos expomos a isso, sem medo, depois esperamos por uma indicação. Esta indicação vem de um movimento espiritual e ajuda a todos da mesma maneira”. 
- Bert Hellinger no livro O amor do espírito, pág. 102

7 erros que te impedem de encontrar o amor (e como evitá-los)



Um dos livros interessantes é "Enquanto o amor não vem" de Iyanla Vanzant, publicado originalmente em 1999 com o título "In the Meantime". Esta obra oferece dicas e sugestões para pensar na busca pelo amor - erros estes que podem nos levar a vivenciar situações dolorosas:

1. Ignoramos os sinais de que a pessoa não é a certa

Mesmo quando tudo indica que o relacionamento não tem futuro, insistimos em prosseguir, movidos pela esperança de que as coisas mudem ou por não querermos admitir que estamos errados.

2. Aceitamos o primeiro que aparece por medo da solidão

Com receio de ficarmos sozinhos ou por não acreditarmos que merecemos um relacionamento feliz, nos contentamos com a primeira pessoa que demonstra interesse, mesmo que ela não corresponda às nossas expectativas. O resultado? Sentimentos de abandono, desilusão, traição e até mesmo gravidez indesejada.

3. Não sabemos dizer não

Quando alguém é gentil conosco, mesmo que não sintamos atração, temos dificuldade em dizer não por medo de magoar a pessoa ou por não sabermos lidar com a rejeição. Essa atitude pode nos levar a entrar em relacionamentos com pessoas que não amamos e que não nos fazem felizes.

4. Usamos a força ou o ultimato para prender alguém a nós

Na ânsia de ter alguém ao nosso lado, usamos de chantagem emocional ou ultimatos, fazendo com que a pessoa se sinta obrigada a ficar conosco, mesmo não querendo. É claro que esse tipo de relacionamento não tem chances de dar certo e a pessoa acabará indo embora mais cedo ou mais tarde.

5. Nos deixamos levar pela paixão inicial sem conhecer a pessoa

Quando alguém demonstra interesse por nós, embarcamos de cabeça no relacionamento sem nos darmos a chance de conhecer a pessoa de verdade. Essa atitude pode nos levar a nos decepcionar quando a paixão passar e percebermos que a pessoa não é quem imaginávamos.

6. Acreditamos que nossos parceiros serão diferentes do que foram com outros

Muitas vezes, ignoramos o histórico amoroso do nosso parceiro e acreditamos que ele não repetirá os mesmos erros conosco. No entanto, as pessoas não mudam da noite para o dia e é preciso estar atento aos sinais de que o relacionamento pode não ser saudável.

7. Permanecemos em relacionamentos infelizes

Por medo de ficarmos sozinhos, por comodismo ou por não sabermos como sair da situação, permanecemos em relacionamentos que não nos fazem felizes, mesmo quando o outro não demonstra interesse em resolver os problemas. Essa atitude nos impede de viver um amor de verdade e nos faz perder tempo e oportunidades de sermos felizes.

Espero que esta reflexão te ajude a identificar e evitar esses erros comuns na busca pelo amor. Lembre-se que o amor verdadeiro não precisa ser difícil ou doloroso. Se você está em um relacionamento que te faz sofrer, talvez seja a hora de repensar suas escolhas e buscar um amor que te faça feliz de verdade.


Cida Medeiros